O norueguês Boasson Hagen (Columbia) venceu a sétima etapa do Giro, mas o facto do dia na prova italiana foi protagonizado pelo norte-americano Lance Armstrong e pelos seus colegas da Astana.
Os ciclistas da equipa do Cazaquistão apareceram à partida para a etapa com umas camisolas nas quais o nome da Astana era praticamente ilegível. Uma medida de protesto contra a falta de pagamento dos salários, que põe em perigo o futuro da equipa.
Apesar do mediatismo que a presença de Lance Armstrong garante à Astana, os dirigentes da equipa cazaque não pagaram ainda o mês de Abril aos corredores. Por isso, oitos dos nove ciclistas do grupo, liderados pelo norte-americano heptacampeão do Tour, apresentaram-se ontem sem qualquer publicidade visível nas camisolas - a excepção foi Andrey Zeits, o único cazaque da Astana no Giro. "As soluções que nos prometeram nunca mais chegam e não podemos fingir que está tudo bem", justificou o director desportivo Johan Bruyneel.
Indiferente a isso, o norueguês Hagen ganhou a etapa após fuga de 200 km. Danilo Di Luca (LPR) continua com a camisola rosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário